A volta dos que não foram

A impressão que se tem, que ao fim do reinado atual, um prêmio de consolação foi criado para algumas cabeças da corte, independente de que elas tenham sido ou não importantes no contexto eleitoral.

Ex-secretários retornaram, seja na liderança da secretaria ou em outros cargos, outros exonerados, e alguns nobres, foram nomeados a funções de prestígio, mesmo que durante somente dois ou três meses finais incluindo 13º proporcional.

Não se duvida das capacidades dos agraciados, mas sobre a razão de não ter sido estendida aos demais que suaram a camisa do reinado que agora se despede.

Qual seria o critério, que tanto espanto causou nos bastidores políticos, seja oposição , seja situação?

Houve quem na campanha tenha soado de modo estranho ao deixar o eleitor à vontade para votar no candidato a prefeito que desejasse, desde que para vereador fosse ele o escolhido, mas mesmo assim, nos últimos minutos do governo, é medalhado.

Tais medidas geram questionamentos, como e no futuro, os que não foram lembrados, vão se esquecer disso?

Vão acreditar que serão contemplados de outra forma, não pelo novo rei, mas por alguém que fez promessas de não abandonar o grupo, chamando para uma conversa depois do carnaval?

Como tudo no Brasil começa somente depois das festas do Rei Momo, acreditar nas promessas é o que por enquanto resta aos derrotados cavaleiros da távola redonda, que podem ressurgir das cinzas pelas mãos de novos príncipes, pois em política espaços nunca ficam vazios, tem sempre novas lideranças prontas para o comando de novos grupos.

blogdolorenzini.com

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