Ano de 2016, a população daquela cidade clamava por mudança, e foi o que aconteceu, 67% elegeram alguém que prometia o Jardim do Éden, onde o cidadão não teria problemas com nada, os ónibus teriam ar condicionado, de graça e dentro do melhor padrão de qualidade, restaurante popular com almoço a um R$ 1,00(um real), café da manhã para todos, ruas pavimentadas, saneamento básico, cuidados com o rio, incluindo abraço coletivo em torno do mesmo, um monte de sonhos.
No legislativo se respirava a mesma onda, todos dispostos a renovar, transformar a cidade e até o mundo, com falas soberbas de que eles eram a nova política, de que os jornalistas representavam o velho, estavam ultrapassados.
Naquele momento de euforia política e de muita fé na mudança, vozes discordavam pois sabiam que seria só um fogo de palha, a velha imprensa resolveu então fazer um programa onde poderiam expressar os questionamentos que já estavam crescendo em toda a cidade quando o tempo foi passando e nada de verdade mudou.
No rádio FM, convidados podiam falar o que sentiam, e até mesmo os donos do poder tinham espaço,ninguém era censurado, mas claro, eles tinha medo e evitavam.
Abraçado pelo legislativo, o governo municipal nadava de braçada e durante 6 meses foi uma empolgação só! Na rede social, o alcaide deitava e rolava, se queria atacar alguém ou se defender, centenas de seguidores estavam ao lado dele, num tiroteio do qual poucas vozes discordantes escaparam.
Mas lá na rádio FM, uma voz sempre dizia, era a pior casa legislativa de todos os tempos! Da tribuna alguns contra-atacavam dizendo que calariam a boca dos velhos jornalistas, o que não conseguiram mesmo com muitas ofensas até pessoais, o tempo passou e os que faziam este tiroteio, nada fizeram de bom para a comunidade, eles que pediram a cabeça dos velhos jornalistas para os diretores da rádio, eles que eram o poder absoluto, hoje se encontram em situação bem complicada, a ponto de alguns desistirem de tentar continuar naqueles assentos onde se sentem reis e rainhas.
Fizeram tantas bobagens, foram tão demagogos e vazios, ameaçadores e quem tinha razão realmente eram a turma rebelde da rádio. Os que seriam os donos da mudança, que dizia ter os padrinhos, que seriam os candidatos ideais, se juntaram aquilo que tem de pior naquela cidade, um grupo que vem desde 1996 se alternando no poder, mas que nada fez, só fez de tudo para a cidade não progredir, contemplando a mesma com um presídio, e o segundo só não foi instalado devido a intervenção contundente do deputado federal eleito após 27 anos.
A turma rebelde da rádio pagou o preço de ser verdadeira, mas a vida continuou para cada um deles, já os reis e as rainhas passam quem sabe, com bens materiais, mas na credibilidade política junto do povo, se encaixam na velha máxima “ A política convive com a traição, mas odeia os traidores”

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