Em Cima do Muro

É muito fácil viver ao sabor das conveniências, uma hora aqui outra ali, subindo e descendo do muro.

Se está bom para o indivíduo, ele fica e elogia, se está ruim, sai e critica. Quando vê que piora, aumenta a carga explosiva na esperança de ser chamado de novo, e assim sucessivamente, mudar de ares quando aprouver. Vive na tentativa de manipular pessoas, sorrindo muito, pisando mais ainda, lá vai o sabido que não engana a mais ninguém. Volta e meia encontra eco com outros espertalhões, faz barulho publicamente, discute nas redes sociais, mas é pro velho e bom comedouro que quer voltar. Resumindo, grita em público, chora no particular, mas todos já sabem das suas artimanhas e isolado vai ficando o novo “Tonho da Lua. “