
Em uma ocasião, um certo padre fez uma comparação brilhante do poder dos boatos.
Disse que é como se uma pessoa subisse na torre de uma igreja, em um dia de forte ventania, e abrisse um travesseiro de penas. Posteriormente, caso a pessoa desça da torre com a fronha na mão e tente enchê-la novamente com as penas, com certeza, não conseguirá encontrar todas. Portanto, o travesseiro dificilmente será o mesmo. Continua após publicidade




Uma das piores coisas que existem no mundo, são os boatos. É difícil descobrirmos como surgiram, mas é fácil perceber como têm uma capacidade gigantesca de proliferar rapidamente.
Os boatos existem em todas as esferas de nossa sociedade e os que mais sofrem com eles são as pessoas e as empresas que estão em evidência.
Sofrem porque normalmente têm um conteúdo negativo e espalham notícias ruins, muitas vezes mentirosas, fatos tirados de contexto, meia verdade, pontos escolhidos a dedo para criticar negativamente e/ou sem um embasamento consistente: vilipendiando o alvo dos mesmos.
Infelizmente, a grande maioria das pessoas tem um prazer imenso em espalhar boatos e falar mal da vida dos outros. Sugiro a vocês uma reflexão: quando uma pessoa falar algo de ruim de outra, pergunte a ela se há provas concretas de que o fato seja realmente verdade. Caso a pessoa diga que não tem certeza, mas é o que todo mundo está comentando, controle seu espírito fofoqueiro e ajude a matar o boato.
Nas empresas, os boatos são repassados por meio da chamada “rádio peão”, ou seja, o “boca a boca” entre os funcionários nos corredores. Para combater tal praga, os empresários devem implantar um processo de comunicação formalizado (e-mail’s, quadro de avisos etc). Dessa forma, o “preto no branco” acabará com qualquer boato que surja. Dessa forma surgem os prints, são provas contundentes.
Graças à praga dos boatos, existem pessoas que ainda acreditam que manga com leite faz mal, que gatos pretos dão azar ou que o Corinthians nunca será campeão da Libertadores da América. Não seja medíocre, seja ético, pois se lembre que um dia você também pode ser vítima desta maldita praga.
BOATOS: O MAL DO SÉCULO. COMO LIDAR COM ESSA PRAGA. NOVE DICAS DE COMO LIDAR COM ELES.
Boatos sempre existiram. Mas nunca foram utilizados com tanta intensidade, como observamos no momento.
Com a facilidade e velocidade de propagação nas redes sociais, esse comportamento virou uma febre mundial, mobilizando e envolvendo até camadas da sociedade que são mais esclarecidas.
Lendo sobre esse tema, rabiscamos algumas linhas através de pesquisas com grandes filósofos e escritores que abordaram esses assunto, focando história das relações sociais e que tem afetado sobremaneira o comportamento e a produtividade nas empresas.
Como não existem fórmulas capazes de extingui-lo, teremos que aprender a lidar com o mesmo. Elencamos para isso dicas simples que podem minimizar os efeitos danosos e as vezes até devastadores que um simples boato pode gerar nas organizações.
Nove DICAS de como lidar com boatos:
• Reconheça que muito poucos de seus empregados recebem todas as informações que consideram necessárias. Preveja as necessidades de informação deles. Responda às questões antes que eles comecem a fazer perguntas.
• Comunique-se cara a cara sempre que for possível. As mensagens escritas ou retransmitidas por terceiros podem não ser compreendidas.
• Assim que souber que relevantes boatos andam circulando, convoque uma reunião.
• Responda às perguntas com a maior honestidade possível. Dê o exemplo de comportamento que você espera.
• Não espalhe boatos. Quando boatos destrutivos se tornarem desmedidos, estabeleça um canal direto bem divulgado para responder aos boatos.
• Envolva-se na AP – Administração por Perambulação. Responda às perguntas antes que se tornem boatos.
• Não tente desmantelar a fonte dos boatos – é inútil. Ela sempre existirá. Limite-se a descobrir qual é o boato e a empreender a ação apropriada.
• Obtenha o apoio dos líderes de grupo mais respeitados. Envie-os para espalhar a verdade.
• Faça com que os gerentes superiores divulguem decisões importantes o mais rápido possível. Assuntos que são boatos potenciais devem ser previstos e esclarecidos antes que se tornem itens da fonte de boatos.
Boatos são Fake News, não é liberdade de expressão, são MENTIRAS.

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