Política: o barulho do rio e o barulho dos rumores

Do alto da janela do quinto andar, olho para as águas do Rio Muriaé num de seus mais bonitos trechos urbanos no trajeto pra se encontrar com o Paraíba do Sul. É um dos meus locais preferidos para refletir. Hoje a mente politica está inquieta, buscando a peça que falta no quebra-cabeças de Itaperuna. Tudo está correndo tranquilo, os reis, rainhas e peōes se deslocam no tabuleiro, a pré-campanha é um aquecimento para a reta final da campanha, mas algo me diz que alguma coisa está aguardando até o último minuto do prazo que se esgota nesse mês para lançar-se, mais um representando a nossa querida Itaperuna. Quem será, se é que será, que vai se jogar com força nessa fogueira junina de fogo garantido até o dia das eleições? Veterano ou calouro? Homem ou mulher? Vai abalar as estruturas ou ser mais um? Estou encasquetado, o joanete do pé direito coçando ( sinal de mudança, risos…), sim, vem novidade por aí. Ou não? Ligo para o amigo e colega jornalista Nino Belieny, falo desse pressentimento e ele bota mais lenha na fogueira, pois também acha que um nome vai surgir. Podemos estar errados, podemos estar certos, isso não faria muita diferença ou toda as diferenças. Da janela do quinto andar continuo olhando as águas do Muriaé passarem, afinal, né meus amigos, tudo na vida passa… só a pergunta continua: será que tem uma grande novidade? Um rojão, um estalinho ou só rumores?

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